Época de fim de ano costuma ser um período de grandes reflexões em nossas vidas. No ambiente corporativo e de empreendedorismo, não pode ser diferente. Afinal, estamos finalmente enxergando uma luz no fim do túnel em um período que foi bastante difícil, especialmente para os brasileiros.

Tanto em eventos presenciais quanto on-line, é comum escutar relatos de que as empresas estão se reinventando. Essa disruptividade já era uma realidade no pré-pandemia. Antes de 2020, já encontrávamos inúmeras inovações em mercados já bastante fortes, como modernização de processos e facilitação do dia a dia, mas também a criação de novas profissões e funções que se tornaram “sonho de consumo” da juventude.

Um estudo realizado pela Dell Technologies para o Institute For The Future indica que 85% das atividades profissionais que estarão disponíveis até 2030 ainda nem existem no presente. Com a pandemia, esses processos foram acelerados em demasia: a necessidade do uso de tecnologia para estar perto, mesmo distante fisicamente, para muitas empresas funcionou como uma mola propulsora para o futuro.

E isto pode ser visto desde as profissões mais disruptivas até as mais tradicionais. Meu pai foi caminhoneiro por muitos anos e, em uma conversa recente, notei claramente esta transformação. Ele me disse que, ao se deparar com os novos caminhões do mercado, provavelmente nem conseguiria tirá-los do lugar.

Isso porque, antigamente, os automóveis tinham um nível de eletrônica muito mais simples. Hoje, o motorista tem que exercer uma função que exige qualificação mais avançada, precisa entender de computação – ao menos básica – para fazê-los funcionar.

A tecnologia está presente em praticamente todos os momentos da nossa vida atualmente. Desde a compra on-line, passando pelo trabalho remoto ou aquela consulta via telemedicina. Eram recursos que até há poucos anos (ou meses) atrás, ficaríamos espantados se alguém nos contasse que aquilo fazia parte de seu cotidiano.

Nas empresas, uma questão que saliento é a importância da integração de diversos tipos de tecnologia – aliando processos internos para que tudo funcione nos conformes. Não adianta ter uma ferramenta e não saber usá-la conforme a dinâmica do seu negócio caminha. É preciso entender, estar apto a trabalhar em um ambiente muito pouco analógico e bastante digital.

Não tem como fugir dessa realidade. O que podemos é fazer uma avaliação sobre nossos aprendizados em 2021 e enxergar que, apesar desse período difícil, o ano foi de muito esforço, dedicação e novidades. Esta é a evolução da sociedade e precisamos olhar tudo o que está à nossa volta para potencializar, modernizar e inovar nossos negócios.

 

Eng. Ricardo França

CEO RamalVirtual Telecom